Lázaro Chagas

sexta-feira, julho 22, 2011

Jean Michel Jarre – Rendez-Vous


Jean - Michel André Jarre (Lyon, 24 de agosto de 1948) é um instrumentista, compositor e produtor musical francês, filho do compositor de trilhas sonoras Maurice Jarre.

BiografiaConsiderado por muitos o pioneiro na música electrónica pop, bem como um “quebra-recordes” de espectáculos ao ar livre nos quais inclui efeitos laser, de pirotecnia, conjugando imagens projectadas com a arquitectura existente no local do espectáculo, juntando a isso os efeitos surround dos seus temas. O seu primeiro single "oficial" foi La Cage/Erosmachine de 1970, as músicas são bastante experimentais. Muitos afirmam que Jarre gravou as escondidas nos estúdios da GRM durante a noite, e utilizou tudo que esteve em suas mãos para criar efeitos, como por exemplo uma maquina de escrever.

Jarre vendeu estimadamente 80 milhões de álbuns e singles ao longo da sua carreira (desde 1971) e bateu 4 recordes no Guinness World Records Book.

Em 1986 ele trabalhou num concerto com a NASA: o astronauta Ronald McNair iria tocar o solo de saxofone da música Rendez-Vous VI enquanto estivesse em órbita no Ônibus espacial Challenger, enquanto os seus batimentos cardíacos seriam usados como amostras de som na mesma música. Esta seria a primeira música gravada do espaço, a ser incluída no álbum Rendez-Vous. Após o desastre com a espaçonave Challenger em 28 de Janeiro de 1986, a música foi gravada com outro saxofonista, recebeu o nome de Last Rendez-Vous - Ron's Piece e tanto a música, como o álbum foram dedicados aos astronautas mortos no acidente com a Challenger. Ele é um Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, dedicado à causa da cultura, informação e liberdade.

 

Jean Michel Jarre – Rendez-Vous
Label: Polydor, Disques Dreyfus
Catalog#:829125-2, 829 125-2
Format:CD, Album
Country:Germany
Released:Apr 1986
Genre:Electronic
Style:Synth-pop, Ambient


Tracklist
1 First Rendez-Vous 2:54
2 Second Rendez-Vous (Part I) 2:36
3 Second Rendez-Vous (Part II) 3:17
4 Second Rendez-Vous (Part III) 2:18
5 Second Rendez-Vous (Part IV) 2:43
6 Third Rendez-Vous 3:31
7 Fourth Rendez-Vous 4:03
8 Fifth Rendez-Vous (Part I) 2:59
9 Fifth Rendez-Vous (Part II) 1:13
10 Fifth Rendez-Vous (Part III) 3:45
11 Last Rendez-Vous (Ron's Piece) 5:47
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O melhor piano do mundo


O melhor piano do mundo
Numa canção de 1915, I Love a Piano, o grande compositor americano Irving Berlin não teve dúvidas e homenageou o melhor deles com uma rima muito divertida e quase intraduzível: “I know a fine way/ To treat a Steinway”. A própria canção, uma bela melodia gravada por muitos intérpretes, como Michael Feinstein (num Steinway, evidentemente), era uma prova de que Berlin sabia tratar bem o instrumento. No verso seguinte, ela diz: “I love to run my fingers/ O’er the keys, the ivories” – como se o autor dissesse que só num Steinway é possível correr os dedos sobre as teclas de marfim com tanto prazer. Afinal, é isso mesmo o que o distingue dos outros pianos: na linguagem dos músicos, sua capacidade de “responder” aos movimentos.

Tom Jobim era outro que sabia como acariciar um Steinway. Nos últimos anos de vida, mantinha o seu no apartamento de Nova York, aonde ia nas temporadas em que precisava trabalhar com afinco, sem as distrações naturais e femininas do seu Rio de Janeiro. Se a maioria dos compositores da MPB trabalhava e trabalha com violão, Tom, grande admirador de Berlin e da música americana da primeira metade do século XX, sempre compôs ao piano – e é possível dizer que vem daí a sofisticação harmônica que trouxe para o cancioneiro nacional. Portanto, a música brasileira, admirada como é em todas as latitudes, também tem uma dívida com o Steinway.
por:Olimpia

Anton Grigorevich Rubinstein


Anton Grigorevich Rubinstein, em russo Антон Григорьевич Рубинштейн, (Vikhvatinets, 28 de novembro de 1829 — Peterhof, 20 de novembro de 1894) foi um pianista, compositor e maestro russo. É apontado como um dos melhores pianistas sendo sem dúvida um virtuoso.
VIDA
Nascido numa família judaica no território da atual Transnístria, aprendeu a tocar piano cedo. Seu professor, Alexander Villoing, fez o seu exame em Paris, onde tocou para Chopin e Franz Liszt, e também ouviu-os tocar. Em Berlim, ele e seu irmão Nikolai Rubinstein estudaram composição e teoria com Siegfried Dehn. Lá eles conheceram Felix Mendelssohn e Giacomo Meyerbeer. Mudou-se então para Viena onde ensinou por pouco tempo, antes de retornar a Rússia em 1848 onde trabalhou como um músico à cunhada do Tsar.

Estabeleceu-se em São Petersburgo e depois começou uma turné outra vez como um pianista em meados de 1850. Rubinstein foi um crítico do movimento nacionalista russo, cujo rosto mais visível foi o grupo Os Cinco, e que lhe valeu mesmo uma troca de mimos com Mily Balakirev (1837-1910). É que Rubinstein fundou a Sociedade Musical Russa, em 1859, e o Conservatório de S. Petersburgo (a primeira escola de música na Rússia), em 1862, para "combater o amadorismo desse movimento nacionalista"…

Replica of Prokofiev's Prize-Winning Piano
Rubinstein morreu em Peterhof, sofrendo de doenças do coração por algum tempo. Toda sua vida tinha sentido algo de estranho; escreveu sobre ele mesmo em suas anotações - "russos chamam-me de alemão, alemães chamam-me de russo, judeus chamam-me de cristão, cristãos chamam-me de judeu. Pianistas me chamam um compositor, compositores chamam-me de pianista. Os classicistas imaginam em mim um futurista, e os futuristas chamam-me de reacionário. Minha conclusão é que não sou um peixe nem uma ave - um indivíduo lamentável".


OBRA
Até 1867, Rubinstein foi director e professor do Conservatório, período durante o qual teve Tchaikovsky como aluno. Depois, voltou à sua carreira de pianista e dedicou-se igualmente à composição. Esta última faceta será porventura a menos conhecida nos dias de hoje, apesar de ter registado alguns sucessos enquanto vivo. Prolífico, escreveu cerca de 2 dezenas de óperas, oratórios, 6 sinfonias, 5 concertos para piano, música de câmara e obras vocais.

Depois da morte de Rubinstein, seus trabalhos começaram a ser ignorados, embora o seu concerto para piano perdurasse na Europa até a primeira guerra mundial. Caindo em nenhuma tradição, e talvez faltando um tanto de individualidade, a música de Rubinstein era simplesmente incapaz de competir com os clássicos estabelecidos como bons ou com o novo estilo russo de Stravinsky e de Prokofiev.

Rubinstein tinha-se identificado consistentemente com as tradições mais conservadoras na música européia de seu tempo. Teve pouco tempo para a música de Richard Wagner e outros radicais musicais. Mendelssohn foi um idolo durante todo a vida de Rubinstein; executou frequentemente sua música em seus próprios recitais; sua própria música de solo para piano contém muitos ecos de Mendelssohn, de Frédéric Chopin e de Robert Schumann.

Recentemente, seu trabalho foi executado pouco mais freqüentemente na Rússia e no exterior, e teve muitas críticas positivas. Entre seus melhores trabalhos conhecidos estão a ópera "O Demônio", seu "concerto no. 4 do piano", e sua "Sinfonia no. 2", conhecido como "O Oceano".

Fontes
Anton Grigorevich Rubinstein, ed. L. Barenboim, Literary Works (3 vol.), (in Russian), Moscow 1983
Lev Aronovich Barenboim, Anton Grigorevich Rubinstein (2 vol.), (in Russian), Moscow 1957- 62